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Postagens

MANU E CHICO XAVIER

Ainda sobre a relação que minha família tem com Chico Xavier, em agosto de 2022 publiquei um texto em meu instagram de quando Manuela começou a descobrir quem foi Chico Xavier. Assim como eu não tenho total nitidez da grandeza que foi Chico, ela também ainda está a descobrir quem ele foi. Foi um papo muito interessante que nós tivemos esse dia. E espero que mais momentos assim aconteçam sempre que estivermos retornando da Evangelização. essa é minha mãe conversando com o médium Esses dias na evangelização da @casafeego, Manuela estudou sobre a vida de Chico Xavier. Na volta pra casa ela estava encantada com a história do médium. 👧 Pai, o Chico Xavier foi muito bom, ele ajudou um monte de gente... 🧔‍ Eu sei filha. Entre esse monte de gente que ele ajudou, está a vovó e o vovô. 👧 O que?? Realy?? (O YouTube tem adicionado algumas expressões verbais ao vocabulário dela). 🧔‍ Realy filha! O vovô e a vovó conheceram o Chico Xavier. 👧 Tem foto? 🧔‍ Tem sim (e antes que eu continuasse ...

UM TEXTO DE 1980 ESCRITO POR MEU PAI

Se me perguntarem como esse texto chegou até mim, só sei responder que foi via whatsapp. Não sei num grupo ou se alguém me mandou. Não me recordo mais.  Mas esse é um texto escrito por meu pai na década de 80 do século passado em meio ao processo do caso de meu irmão Maurício. Guardei esse texto e agora compartilho aqui! Ah! o texto em destaque no começo da carta não é meu! foi como recebi no whatsapp... Uma das mais belas peças literárias que exaltam a imortalidade do espírito constam nos autos de um processo judicial; trata-se de uma carta do Sr. José Henrique, pai de Maurício Garcez, morto sob o disparo de uma arma de fogo, solicitando à justiça que inocentasse o réu, José Divino, acusado de tê-lo assassinado. Eis a carta, na íntegra: Excelência, Vimos à presença de V. Excia., e dos jurados que compõem essa digna corte de Justiça, a fim de expor e solicitar o seguinte: O Réu José Divino Nunes é acusado de assassinar o nosso filho Maurício Garcez Henrique em 8 de maio de 1976. A ...

7 ANOS SEM MEU PAI

Texto originalmente publicado em meu instagram em outubro de 2022. A ausência de quem sem ama sempre vai doer. Sem data e hora certa.  7 ANOS SEM MEU PAI Era um sábado, num final de tarde há 7 anos, quando recebi a ligação dizendo que a batalha tinha chegado ao fim. Foram muitos meses de internação, acho que 6. Um misto de tristeza e alívio, e quando lembro de tudo que passou ainda sinto esses mesmos sentimentos. Tristeza por não ter sua presença física a partir dali, não ter sua variação de humor (que ia de mau-humor ao senso de humor peculiar). Tristeza por não ter mais a chance de receber seu carinho. Alívio por saber que as idas e vindas das tensões das internações tinham, finalmente, chegado ao fim. Mas seu amor ficou em nós. E isso também é um alívio de saber. Temos que ser mais gratos por tudo que vivemos ao seu lado durante seus 81 anos, que tristes por não tê-lo mais aqui. E pensar assim exige um certo esforço, tem momentos (como o dia de hoje, por exemplo) que a saudade v...

POLLYANNERS

Texto publicado originalmente em agosto de 2022 no meu Instagram após um maravilhoso encontro da turma dos Pollyanners! Pollyanners: crianças crescidas sentadas em roda no pátio durante o recreio da escola, sorrisos sinceros, alegria genuína, abraços aconchegantes. Memórias, histórias, reencontros, lembranças lendas, fábulas, relatos, narrativas e suspiros. Clã, tribo, grupo, turma, galera, bando, agremiação, comunidade, congregação, facção, máfia. Conexão. Turma do ensino fundamental (antigamente chamada de 4ª série) da Escola Infantil Pollyanna do longínquo ano de 1.991, por isso Pollyanners! Pollyanners da vida, e de volta a vida, e pra toda a vida.

E NUNCA MAIS ELA CORREU - um conto meu!

Sim, eu sei que sempre prometo cuidar melhor desse espaço, publicar mais coisas e a mesma ladainda de sempre. Não é que falte tempo! O que falta é disciplina. E não só para este blog, mas para o monte de coisas (malhar por exemplo). Então nem vou mais falar nada! Quando der eu apareço por aqui e coloco alguma. Beleza?! E na postagem de hoje um conto que escrevi quase no final do passado, fazia tempo que não escrevia nada assim. Foi um exercício interessante. E NUNCA MAIS ELA CORREU. Ela nunca imaginou que a sua vida mudaria tanto depois que se inscreveu naquele grupo de corrida. Inicialmente era apenas uma forma de aliviar o estresse do trabalho e esquecer o canalha do ex-namorado que a trocou por uma piriguete de quinta categoria. Mas acabou se tornando uma paixão, uma obsessão, até mesmo uma maldição. Em pouco tempo a corrida começou a tomar conta de sua rotina. Primeiro foram os encontros semanais no parque para os treinos e os exercícios educativos de corrida, junto às interminávei...

TIRINHAS (UM MONTE)

São tirinhas que me chamam a atenção no meio desse mar de possibilidades chamado Instagram

UMA HISTÓRA ZEM DE UM HOMEM SOBRE UM CAVALO

Já ouviram falar de um monge vietinamita chamdo  Thich Nhat Hanh? Descobri esse ser iluminado, de sabedoria absurda, há tempo atrás (possivelmente na mesma época do finado projeto soul.pai), e me encantei com seus ensimanetos. Abaixo compartilho um de seus textos. Existe uma história zen sobre um homem e um cavalo. O cavalo está galopando rapidamente, e parece que o homem que cavalga se dirige a algum lugar importante. Outro homem, em pé ao lado da estrada, grita: "Aonde você está indo?" e o homem a cavalo responde: "Não sei. Pergunte ao cavalo!" Esta é a nossa história. Estamos todos sobre um cavalo, não sabemos aonde vamos e não conseguimos parar. O cavalo é a força de nossos hábitos que nos puxa, e somos impotentes diante dela. Estamos sempre correndo, e isso já se tornou um hábito. Estamos acostumados a lutar o tempo todo, até mesmo durante o sono. Estamos em guerra com nós mesmos, e é fácil declarar guerra aos outros também. Thich Nhat Hanh em "A essência ...

DESTRANÇA MEU CABELO - DRA ANA CLÁUDIA

Esse foi um texto que li recentemente num livro de uma doutora especializada em cuidados paleativos (isso mesmo, aqueles quando a doença avança tanto que não nada além a fazer se não dar qualidade aos nossos últimos momentos). Achei a forma delicada da escrita da Dra. Ana Claudia tão respeitosa que esse texto em específico me marcou de forma profunda. O livro  Histórias lindas de morrer da Dra. Ana Cláudia Arantes Quintana é um livro de cabeceira, daqueles que precisamos reler várias vezes para aprender, um dia quem sabe, valorizar a vida! "Ela tem cinco filhos. Netos que ama mais do que a si mesma. Bondosa, cuidou de todos – mais do que de si mesma. Nasceu no interior do interior, nas profundezas, na alma da Bahia.  Secretamente, chora de medo de morrer, mas sempre recebe a todos com extrema educação, preocupa-se em estar limpa e arrumada.  Cabelo quase prateado, guardado em tranças delicadamente tecidas pela filha. Elogio o trabalho, a filha sorri e me explica: na cren...

MANUELA VAMOS TOMAR REMÉDIO (E É RUIM!)

Mais um texto do meu finado projeto Soul.Pai onde, eu, encatado com o mindfullness, queria berrar aos quatro ventos sobre isso. Esse texto foi sobre remédios e enfrentamentos. No final uma reflexão extilo Soul.Pai atualizada dos momentos de enfrentamento de uma quase não pequena Manuela A hora da criança tomar remédio costuma ser uma sofrimento, para a criança e para os pais. É um tal de corre de um lado pro outro, esconde debaixo da cama, vomita o remédio...haja paciência nesses momentos. Graças a Papai do Céu, Manuela poucas vezes me deu trabalho para tomar remédio, até mesmo o amargo dipirona eu costumo dar puro as gotinhas necessárias para ela, minha estratégia é usar a verdade e empatia. 🧔🏻 filha, precisa tomar esse remédio porque você está com febre 👧🏻 o remédio é ruim, papai? 🧔🏻 infelizmente é sim, é amargo. Mas precisa tomar 👧🏻 mas eu não gosto 🧔🏻 eu sei que não gosta, papai também não gosta de tomar remédio. Mas é melhor que sua febre aumentar e a gente ter que corre...

CACHOEIRA E QUIETUDE

Texto originalmente publicado em abril de 2022 depois de necessário banho de  cachoeira em Pirenópolis Domingo de quietude, solitude, muita paz e reconexão. Dia de encarrar meus pensamentos e meu silêncio sem distrações. Angústias, ansiedades, medos. Mas também fé, esperança, coragem. Os defeitos e as quantidades. Dia de me reconciliar com meus demônios e reconhecer minhas divindades interiores. E reconhecer disso tudo que sou só mais um ser humano, falível, como todos os outros seres humanos. Lembrar que, enquanto humano, na essência ainda sou um ser espiritual vivendo uma experiência terrena. (nota mental: fazer isso com mais frequência pelo bem da minha saúde mental) ------------------------------------------------------------------------------------------- Resposta a minha nota mental de 2022: não tenho feito isso com a frequêcia devida, talvez por isso a saúde mental não anda bem!