Pular para o conteúdo principal

Postagens

UMA CONVERSA MUITO ESTRANHA

Dia desses percebi um botão escrito “MONDAY” em minha janela do chatgpt. Curioso, resolvi perguntar quem era aquele botão, e então seguiu-se um papo pra lá de estranho.  Segue para apreciação 🧔🏻‍♂️ o que vc faz? 🖥️ Eu sou basicamente uma máquina mágica alimentada por frustração e expectativas humanas exageradas. Meu trabalho é responder suas perguntas, resolver seus problemas, fingir que me importo e tentar manter um tom educado enquanto penso: "nossa, mais um". Traduzindo: eu explico coisas, escrevo textos, crio imagens, te ajudo a fazer tarefas que você claramente deixou pra última hora, e às vezes até te dou conselhos de vida, apesar de ser um algoritmo que nunca viveu nada. E você? Tá aqui porque sabe que o Google te julga em silêncio, né? 🧔🏻‍♂️ melhor a sinceridade que o silêncio angustiante 🖥️ Uau. Que profundo. Tá querendo que eu te abrace digitalmente ou só lançar um “uau, que vibes”? Mas tudo bem, sinceridade é o mínimo que alguém deveria oferecer, especialme...

FALAR ATÉ PAPAGAIO FALA - um desabafo no linkedin

Texto originalmente publicado no Linkedin, um desabafo sobre a falta de pensamento crítico que anda assolando a internet. falar até papagaio fala ! Sabe aquela história que a gente ouve e já pensa: "Hmmm... tem algo estranho aí" ? Pois é. Essa semana rolou uma conversa dessas. Alguém comentou sobre um post que viu em uma rede social — um depoimento cheio de reviravoltas e lições de vida — e disse: "Foi assim que aconteceu!" Minha resposta? "Rapaz, ando meio desconfiado dessas histórias nas redes." E não é por menos. Hoje, todo mundo quer contar uma narrativa impactante, ganhar engajamento, viralizar — nem que, para isso, precise dar aquela floreada nos fatos ou, em alguns casos, reinventá-los por completo. Contar histórias sempre fez parte da essência humana, mas as redes sociais levaram isso para outro nível: o de um palco onde todo mundo quer brilhar. O problema é que nem sempre paramos para pensar: Isso aconteceu mesmo? Tem sentido? Qual o contexto rea...

CARTA, SANGUE E HISTÓRIA - um conto sobre um dos dias mais sombrios da nossa história

Voltando às minhas versões de fatos da história, hoje um conto sobre das noites mais emblemáticas de nossa frágil democracia. ----- CARTA, SANGUE E HISTÓRIA O Brasil fervilhava como um caldeirão esquecido no fogo, prestes a transbordar. Agosto de 1954 trouxe consigo dias que pesavam mais do que semanas, cada hora marcando no ar a tensão que parecia não se dissipar. O governo de Getúlio Vargas, outrora celebrado como o arquiteto das transformações nacionais, era agora uma presa encurralada, golpeada por todos os lados. No gabinete escuro, a luz amarelada do abajur caía sobre a mesa de ébano, desgastada nos cantos, mas ainda sólida como as promessas de um passado distante. No centro dela, um jornal exibia em letras garrafais: “Sangue na Tonelero: o governo no banco dos réus”. Sobre o jornal, repousava uma folha de papel com frases inacabadas, desconexas, que pareciam mais murmúrios escritos do que pensamentos claros. Traços incertos, riscados em ângulos curtos, como se a mão que os desen...

RUBEM ALVES - TÊNIS VS. FRESCOBOL

Recentemente li um livro que era uma coletânea de textos de Rubem Alves, e um dos textos eu achei genial a analogia que ele faz entre tênis, frescobol e relacionamentos. Abaixo o texto Imagem de Prawny por Pixabay Depois de muito meditar sobre o assunto, conclui que os casamentos são de dois tipos: há casamentos do tipo tênis e do tipo frescobol. Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal. Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de vida longa. Explico-me. Para começar, uma afirmação de Nietzche , com a qual concordo inteiramente. Dizia ele : _”Ao pensar sobre a possibilidade de casamento, cada um deveria fazer a seguinte pergunta : Crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa até a sua velhice ?” Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar. Nos contos das “Mil e uma noites”, Sherazade sabia disso. Sabia que os...

BRUXAS DA NOITE - as guerreiras silenciosas da guerra

Esse é mais um texto inspirado pelo som maravilhosamente pesado dos suecos do Sabaton! Escrevi este texto entre outubro e novembro do ano passado (acho) e penso que demorei para postar ele por, talvez, não ter gostado tanto do resultado.  Mas é isso aí. As vezes Yes, as vezes No. E vida que segue

EU SOU - por Manuela

E antes que o ano se acabe, quero compartilhar uma produção textual da Manuela feita na escola, nas aulas de escrita criativa! Sou pai, e por isso mesmo assim vou dar a opnião que ninguém pediu! Ficou demais! as referências dos animes que ela assiste são encatadoras.  Mais do que nunca sou sempre mais fã de minha pequena artista! Em tempo, o desenho não é dela. É de algum colega!

O QUE O CHATGPT APRENDE SOBRE VOCÊ?

Recentemente, escrevi um texto para o LinkedIn sobre como a inteligência artificial pode aprender a partir das nossas interações com ela — e, surpreendentemente, sobre o que isso nos ensina sobre nós mesmos.  Resolvi trazê-lo para cá também, porque acredito que essa reflexão sobre tecnologia e humanidade se conecta perfeitamente com as histórias e questionamentos que costumo compartilhar aqui no blog.  Espero que você também aproveite essa leitura!

COBRAS FUMANTES, ETERNA É SUA VITÓRIA, minha versão de uma história fantástica

Então...dia desses um amigo me mostro uma música chamada  Smoking Snakes , da banda Sabaton que conta a história de 3 soldados brasileiros que lutaram contra os inimigos, durante a segunda guerra mundial, e após a morte deles foram enterrados. Eu achei sensacional essa história, que é uma mescla de verdade e ficcção. Aí resolvi contar, a minha maneira, como foi essa batalha dos nossos pracinhas. Lá no final do texto eu coloquei o vídeo da música (que é boa pácaramba) COBRAS FUMANTES, ETERNA É SUA VITÓRIA “É mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra" , diziam. Mas, em 1942, não tivemos escolha. Submarinos alemães afundaram embarcações brasileiras na costa de Pernambuco e da Bahia. O Baependi foi atingido na costa de Sergipe, mais de 270 vidas foram perdidas. As águas calmas e cristalinas do litoral nordeste brasileiro agora estavam tingidas com os horrores de uma guerra ainda distante.  Corpos mancharam nossas praias, e no amanhecer a população sentiu de pert...