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Sobre linkdin e mim!

Juro que não esqueci desse espaço, é que começo de ano as vezes demoramos engrenar.

Escrevi um "sobre" para meu perfil no LinkdIn (aquela rede social profissional que todo mundo conhece, mas poucas ainda usam), mas deixei os dedos tomarem conta  e saiu mais coisa que não cabe lá, mas cabem aqui!

bora lá então.... 

Pixabay License

A muito tempo atrás, numa galáxia distante..

(pausa dramática e música impactante)

Chamar atenção para um texto é realmente uma tarefa hercúlea, então peguei emprestado a chamada inicial do filme mais marcante e revolucionário da história (na minha humilde opinião) para ver se consigo fazer alguém ler isso aqui.

Eu devo ser da última geração que brincou na rua - de bola, de pique, de amarelinha, etc. - e que teve a oportunidade de ver a popularização dos computadores e o surgimento dessa tal de internet.

Lembro do meu primeiro PC, um 586 com monitor de tubo e CPU com leitor de disquete 5 1/4 (era um verdadeiro trambolho), e um barulhento e saudoso e barulhento modem 14.400 para conectar na internet.

Lembro da migração do sistema DOS, com aqueles montes de comando, para o Win 3.1 com suas janelas  e o uso do mouse.

Hoje qualquer celular, mais simples que seja, tem muito mais capacidade que essa geração de computadores que fizeram minha alegria.

Talvez por ter tido a chance de vivenciar tudo isso eu deveria ter feito faculdade de alguma coisa ligada a informática, acho que o nome do curso era análise de sistemas.  E acredito que essa com certeza era a expectativa dos meus pais (depois da medicina é claro).

Mas eu tinha medo de matemática! Isso e o fascínio que a internet exerceu sobre mim me levaram para o curso de Propaganda e Marketing.

E também devo ter nascido com signo em teimosia, lua em turrão e ascendente em cabeça dura, mas isso eu sei que é genética também! rsrsrs.

Internet e eventos sempre foram minhas paixões desde o tempo da faculdade.

Na área de eventos, realizei por muitos anos na cidade de Goiânia o Festival Palhaçada e o Festival do Boneco, financiados pelas leis de cultura do Estado e Município, esses eventos inclusive receberam reconhecimentos e premiações do governo!

Com internet cheguei a fazer curso de webdesigner, mas nunca fiz um único site na vida (só um blog, mas isso é assunto para um café). A criação de conteúdo tocou mais fundo e fui buscando caminhos para desenvolver essa habilidade.

Essa familiaridade com a escrita com certeza tem haver com as aulas de redação e interpretação de texto que adorava (diferente das outras), com as aulas de história, e também com o blog que mencionei ali em cima.

Tudo na história da humanidade é conteúdo, os sapiens só evoluíram porque aprenderam a contar histórias (Harari que contou isso e acho que super faz sentido).

Conteúdo é rei, e a escrita é a estrada.
Era assim na publicidade tradicional, é assim na internet, e não temos indícios que isso vá mudar (mesmo com a forte ameaça das dancinhas do tik tok).

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Ali terminaria minha apresentação no site do linkedin e aqui começa mais um monte de coisas que eu queria falar, mas o limite de caracteres da plataforma, e sua função enquanto ferramenta não me permite (pelo menos eu acho que não né?!).

Mas aqui, enquanto bebo meu café, eu posso mais!



De verdade que eu lembro quando surgiu a plataforma blogspot e os booms dos blogs pessoais e isso foi antes de outras ferramentas, catastróficas na minha opinião, como o flogão - até o nome era ruim!

Tentei ter um blog que falava de cultura dos anos 80, de nome "denorex'', falhei miseravelmente.


As causas? Entre elas, e a mais importante, eu não escrevia (quase o que anda acontecendo por aqui, eu sei).


Não tem jeito de um blog ir pra frente se não tem post. A regra é clara, se não tem post o senhor algoritmo não lê, e se ele não lê pra internet você nem existe!
Trágico eu sei, mas é assim que a banda toca (pelo menos bem toscamente resumido).


O blog que mencionei lá em cima, enquanto ainda era uma apresentação pro linkedin, era em parceria com um amigo meu e falávamos de gastronomia, isso lá nos idos de 2008 ou 2009.


O parágrafo anterior merece uma explicação; parceria talvez seja um termo suave, o certo talvez fosse apropriação. O parça tinha o blog dele (esse de gastronomia), eu tinha o meu (o de cultura anos 80), e o que hoje no marketing digital se chama de “guest post” nós fazíamos por intuição.


Ele me mandava uns textos dele pro meu blog, eu mandava os meus pro blog dele; aí ficou mais interessante escrever pro blog dele do que pro meu e o meu morreu! Pronto tá aí a verdade.


Mas enfim, esse projeto do blog de gastronomia foi até 2014, acho, e tivemos muitos resultados interessantes (mas esse também não é pauta para esse post), e a experiência de escrever de forma frequente foi algo muito enriquecedor pra mim.
Hoje olhando para trás parece que a escrita sempre foi minha forma primária de comunicar, lembro de episódios que eu pegava papel e caneta (sim crianças, era assim que se fazia antigamente) e deixava as palavras saírem.



No processo de terapia, de uns anos pra cá, esse processo ganhou uma outra dimensão, ou talvez voltado para aquele adolescente que conseguia deixar as palavras saírem, não sei dizer ao certo.

Por diversas vezes a terapeuta mandava eu pegar meu caderno e escrever o que estávamos trabalhando em sessão. A escrita ajudava a trazer clareza do processo, me apontava a luz no fim do túnel que eu tinha que seguir.

Ainda hoje, em momentos de tensão pra mim, prefiro a segurança de um bloco e caneta para extravasar o que se passa.

Encontrei na escrita uma forma de voltar feliz à minha área de formação (que por muitas vezes eu quis abandonar).

Escrever me acalma, me transporta para outro mundo.





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