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O QUE O CHATGPT APRENDE SOBRE VOCÊ?


Recentemente, escrevi um texto para o LinkedIn sobre como a inteligência artificial pode aprender a partir das nossas interações com ela — e, surpreendentemente, sobre o que isso nos ensina sobre nós mesmos. 
Resolvi trazê-lo para cá também, porque acredito que essa reflexão sobre tecnologia e humanidade se conecta perfeitamente com as histórias e questionamentos que costumo compartilhar aqui no blog. 
Espero que você também aproveite essa leitura!

O QUE A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PODE NOS ENSINAR SOBRE NÓS MESMOS?


E se você pudesse conversar com uma inteligência artificial sobre você mesmo? Foi isso que fiz, e as respostas me deram insights valiosos sobre tecnologia e humanidade. Essa troca não só ampliou minha visão sobre o papel da IA, mas também sobre a importância de algo que só nós, humanos, podemos fazer: pensar criticamente.

Por que a IA não discorda de você?

Eu comecei com uma pergunta simples: "Por que você raramente discorda de mim?"

A resposta foi clara: o modelo foi projetado para ajudar, colaborar e facilitar, não para confrontar. E faz sentido. Afinal, a IA é uma ferramenta que foi criada para ser útil, e não para debater ou desafiar.

Mas isso me fez pensar: e se não formos críticos? A IA pode apenas reforçar o que já acreditamos, sem nos ajudar a crescer. É como quando as redes sociais mostram mais do que você já gosta, criando uma bolha perigosa de opiniões semelhantes. Esse comportamento nos convida a refletir sobre como precisamos manter o pensamento crítico vivo, mesmo em um mundo tão automatizado.

O que a IA pode aprender sobre você?


Curioso, perguntei: "O que você já aprendeu sobre mim baseado nas nossas interações?"

A resposta foi intrigante. O ChatGPT destacou que eu:
  • Tenho um forte interesse em ética e pensamento crítico.
  • Busco usar a IA de forma estratégica e responsável.
  • Estou focado em educação, especialmente em ajudar pessoas — e até crianças — a entenderem o papel da IA.
Isso me fez enxergar algo importante: a IA é um reflexo do que damos a ela. Se usarmos a IA de forma apressada, ela só nos devolverá respostas superficiais. Mas, se formos claros e focados, ela pode se tornar um verdadeiro espelho das nossas intenções. Essa reflexão também reforça o cuidado que precisamos ter: quanto mais intencionais formos, mais a IA nos ajudará a avançar.
Como a IA avalia suas intenções?

Por fim, quis saber: "Como você avalia minhas intenções com a inteligência artificial?"

A resposta foi direta: minha intenção é transformar negócios, educar pessoas e promover um uso ético. Isso, claro, me deixou satisfeito. Mas o ponto central que ficou foi outro: a IA não decide como será usada. Isso depende de quem a programou e de quem a utiliza. Por isso, é fundamental alinhar nossos valores ao propósito da ferramenta.

E aí está o ponto que mais me marcou: há coisas que a IA nunca poderá substituir. Criatividade, empatia, curiosidade e a capacidade de resolver dilemas éticos continuam sendo exclusivamente humanos.

A lição que fica


Essas trocas me ajudaram a enxergar a IA não como uma ameaça ou uma solução mágica, mas como uma ferramenta que amplifica o que somos. No final, a IA só faz sentido se for usada para melhorar nossa criatividade, empatia e capacidade de resolver problemas reais.

Também me lembrei da importância de educar as próximas gerações. Recentemente, tive a chance de falar com crianças sobre IA e mostrei que, mesmo com toda essa tecnologia, a escola continua sendo o lugar onde aprendemos a questionar, colaborar, criar e sentir. Essas são as coisas que nenhuma máquina pode fazer por nós.

E você?


Quais perguntas você já fez à IA que te desafiaram a pensar diferente? Ou, se ainda não fez, que perguntas faria para conhecer mais sobre você mesmo? Vamos conversar — quero saber como você enxerga o papel da IA no nosso presente e futuro.

Essa escolha é pessoal e única para cada um de nós. Então, como você quer usar a tecnologia para amplificar o melhor de si?

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